domingo, 10 de outubro de 2010

Interior

Visto que ao olhar-me no espelho de meus atos,

No profundo dos meus olhos descobri a rejeição.

Por tanto culpar os arredores, meu interior tornou-se perturbado.

Carregava em si discórdia por onde passava.

Assim os defeitos não estavam nos olhos, mas nos interior; os olhos apenas refletiam o que havia de errado.

Então quis arrancá-los, mas não pude, minha essência era pura, meu interior corrompido.

Um coração aberto e límpido, uma mente fechada e corrompida.

Sem pensar, erros cometi.

A mudança provinha de mim e, não dos olhos, meu interior

Teria de ser reformulado para não corromper minha essência imatura.

E no profundo do meu interior mergulhei,

Encontrei fantasmas, e os enfrentei.

Notei que nunca havia perdido aquilo que jamais obtive.

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